quinta-feira, 19 de junho de 2008

A Fronteira entre o humano e o desumano

Falar sobre relacionamento humano, principalmente neste novo milênio, inevitavelmente traz um sentimento de entusiasmo e perplexidade. Isto significa dizer que por sermos humanos somos um pouco desta mistura de sabedoria e ignorância, criatividade e destruição, "pulsão de vida e pulsão de morte"... somos, enfim, seres de contradição. Olhando para a nossa história, constatamos que as novas civilizações construíram impérios, devastando as antigas, pisando na memória dos antepassados da forma mais cruel e desumana.

Temos plena convicção quanto à necessidade de zelarmos pela sobrevivência do espírito humano, apesar dos fatos apontarem no sentido contrário. A memória secular nos faz relembrar as mais variadas conquistas e as inúmeras descobertas tecnológicas do século passado, dentre elas destacamos os DVDs, superdiscos que armazenam filmes com qualidade de cinema. No mundo virtual, as opções variam desde um bate papo pela internet até a possibilidade de fazer um curso superior pela Universidade Virtual.

Diante de tantas conquistas científicas, surge uma pergunta elementar: o ser humano está feliz? Se formos responder com a mais pura autenticidade, haveremos de perceber que os valores supremos destes tempos de globalização não preenchem as necessidades humanas...

O paraíso na terra parece desmoronar a partir do instante em que constatamos o aumento da violência urbana, dos crimes das corrupções políticas, do abuso do poder, do consumismo exacerbado, da exploração do homem pelo homem.

O mais curioso disso tudo é que a razão instrumental falhou, na tentativa de elevar a pessoa ao máximo do prazer e da plenitude material. O fenômeno paradoxal ocorre na fronteira entre a ascensão do império tecnológico e o declínio do ser humano, enquanto criatura sensível, virtuosa, amorosa, solidária, afetiva. É fácil constatar o quanto a nossa realidade social provoca estresse, ansiedade, tédio e angústia.

Conforme acreditam os sábios "a atitude muda o mundo". Por isso, tomemos uma atitude otimista, e por que não dizer inteligente, construindo um espaço interior, bem dentro da gente, parecido com aquele dos "cinco s": simples, sincero, sensível, singular, significativo. Pense nisso: "ser um realista utópico é mais interessante do que ser um pessimista fracassado".

Postado por Thereza Christina

4 comentários:

Robson Freire disse...

Olá Cursistas

O texto nos leva a repensar sobre os relacionamentos nesses tempos de isolamento tecnologico.

O texto faz a pergunta: o ser humano está feliz?

Dentro da educação há casos onde o campo virtual possibilita ao aluno se expor de forma segura.

Tomar atitudes para mudar o mundo. Nos faz enfrentar o mundo com uma atitude otimista, inteligente para construir dentro da gente condições para enfrentar o novo.

Levar a vida pessoal e profissional com os "cinco s": simples, sincero, sensível, singular, significativo faz de vocês mais felizes.

Abraços

Marília de Fátima Machado Rodrigues disse...

Num mundo tecnológico onde os sentimentos, os valores humanos, têm sido esquecidos, cabe a nós tomarmos atitudes - drásticas e ao mesmo tempo serenas - de otimismo, colocar o coração para “bombar”, resgatar a sensibilidade e trabalhar o lado humano na condição de realizações, mas principalmente na busca, na conquista da felicidade. O calor humano precisa continuar aquecendo, o homem precisa ser feliz!!
Abração!!

Unknown disse...

A fronteira entre o humano e o desumano é bastante tênue, precisamos compreender que os tempos mudaram, mas cabe a nós, pessoas de bem, resgatar os bons princípios e ensinar as novas gerações que a fraternidade é fundaemntal entre os seres humanos. Devemos ser otimistas sim e inteligentes também, para usar a tecnologia com ponderação dos atos e atitudes, devemos acreditar que o nosso otimismo poderá plantar o sucesso no coração de quem nos rodeia e assim os cinco (5) S -Simples,sincero, sensível singular e significativo passarão a ser uma cnstrução significativa de otimismo realista, e não utópico, no coração de nossos alunos.

Ludovina disse...

Ter paixão, entusiamo é um ponto importante não só para uma boa produção mas para realização pessoal e profissonal.
O profissional precisa se dedicar e acreditar no seu próprio trabalho.