segunda-feira, 30 de junho de 2008

Televisão nas cavernas

Olá Cursistas

Já imaginou que aconteceria se dois homens das cavernas encontrassem uma televisão?
Veja essa curta onde mostra dois homens das cavernas encontrando uma televisão e mudando totalmente seus hábitos.

Esta animação vem com humor apresentar uma história que tem implicações para nós que gastamos muito tempo com a TV e suas implicações sociais e comportamentais nas nossas vidas.


Prime Timeddddd - Click here for funny video clips

Postagem encontrada no Bomba Digital

Abraços

Manual sobre Blog na Educacao e Manual Basico do Blogger

Olá cursistas

Aqui esta um manual que vai ajudar a muito quem está começando no mundo dos blogs. Este manual eu encontrei numa dessas "viagens sem destino" que as vezes fazemos pela internet.

Esse manual foi feito para o programa de Pós-graduação em Educação do Instituto de Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais pelo Simão Pedro P. Marinho em 2007.

Aproveitem e Divulguem

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Abraços

Já fazemos parte do futuro!?

Como diz o ilustre poeta Luís Vaz de Camões...

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades...”



Fonte:http://br.youtube.com/

sexta-feira, 27 de junho de 2008

SERÁ QUE ESSA É A EDUCAÇÃO QUE QUEREMOS?

Este vídeo nos mostra com imagens fortes, uma educação que não possui mais espaço nos dias atuais. A escola tradicional tem como objetivo a adaptação do indivíduo ao meio social, e por isso acaba por condicionar os alunos a aceitarem como naturais, tudo o que acontece na sociedade sem questionar.

Nessas pedagogias conservadoras só existe a preocupação com a transmissão de conteúdos ao aluno, sem que se identifique esses conteúdos com as relações políticas que estão presentes na sociedade.

Ninguém aprende só ouvindo, aprendemos quando estamos envolvidos na ação.



Fonte:http://br.youtube.com/

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ética na Internet ou Internet com Ética?

Não precisamos ser gurus para perceber que o mundo está passando por uma quarta onda de transformações. É cada vez mais repetitivo dizer que estamos vivendo a era da revolução da informação, lastreada na tecnologia disponível, que elimina as barreiras da distância relacionada à língua e à cultura e nos conduz a novos processos de produção, a novas formas de diversão, a um novo modo de viver e pensar, agir e interagir.

Mas, quanto mais veloz e voraz é o avanço tecnológico, maior é o abismo que separa o mundo tecnologicamente "in" do mundo tecnologicamente "out".

Conseqüentemente, estas transformações na escola estão relacionadas aos alunos de hoje, que já não são iguais aos de ontem, principalmente no que se refere aos comportamentos ético e disciplinar. Não adianta nos lamentarmos diante disso, pois tal fato é conseqüência de que os pais também não são iguais aos de antigamente; as cidades mudaram, os valores humanos, enfim, o mundo todo mudou. As transformações dos últimos quinze anos foram muito mais significativas do que as ocorridas de 1900 a 1990.

As principais mudanças mundiais, entretanto, concentram-se nas formas de comunicação, especialmente em razão do avanço da informática e dos meios eletrônicos. Os diálogos entre amigos, que até a década de 1970 ocorriam pessoalmente, no final do século XX passaram a acontecer por telefone e hoje se dão pelo computador.

Seguindo o “velho conselho” de um sábio pensador, vale lembrar que “Há coisas que pensamos, mas não dizemos; e outras que dizemos, mas não escrevemos, sob pena de nos arrependermos”.

Entretanto, sem levar em conta a lição acima, as conversas de hoje são registradas. As comunidades Orkut, os e-mails, torpedos via telefone celular e os bate-papos virtuais imperam entre os jovens. Temos nos deparado com diversos relatos de abusos no uso dessas formas de comunicação.

Pensamos que o grande desafio é conscientizar as crianças e adolescentes, de que alguns comportamentos na utilização dos meios eletrônicos são “atos infracionais” e devem ser restringidos.

É importante que todos saibam que suas comunicações virtuais não lhes garantem o anonimato, como muitos parecem acreditar. É fundamental que tenham a informação de que não podem ofender as pessoas impunemente, nem imputar conduta imoral ou desonrosa a alguém, sob pena de responderem por tais atos. Mesmo sendo menores de idade, na medida em que cometam “crimes”, podem ser responsabilizados em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Essa lei oferece vários direitos à criança (menor de 12 anos) e ao adolescente (menor entre 12 e 18 anos), mas é preciso alertá-los de que ela também pune.

É oportuno destacar que os “atos infracionais” podem gerar punições, especialmente aos adolescentes, que são as seguintes:

I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade; e
VI - internação em reformatórios (estabelecimento correcional privado).

É de extrema importância saber que se pode estar cometendo crimes de injúria, calúnia ou difamação. Como reforço, devemos mencionar que ao “ofendido” é possível pedir que o Judiciário faça a identificação do autor, pois ele que não conta com o anonimato. O autor das mensagens deve pensar mais antes de escrevê-las, pois poderá responder legalmente pelos seus atos.

Para tanto, sugerimos que todos reflitam sobre o que é ética e se conscientizem de que a boa convivência na Internet depende de uma série de regras conhecidas como netiqueta ou etiqueta na rede. As regras incluídas na netiqueta não foram definidas por uma autoridade no assunto, mas criadas pelos próprios usuários ao longo do tempo. Também não existe um texto único e definitivo sobre o tema, mas várias interpretações espalhadas pela rede.

Diante disso temos que fazer uma pergunta para nos mesmos, Eu sei o que é ética?
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto”.

Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:

1.Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;
2.Ética é permanente, moral é temporal;
3.Ética é universal, moral é cultural;
4.Ética é regra, moral é conduta da regra;
5.Ética é teoria, moral é prática.

Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.

Leia os Dez Mandamentos da Ética na Internet

*Não use o computador para prejudicar as pessoas.
*Não interfira no trabalho de outras pessoas.
*Não altere arquivos alheios.
*Não use o computador para roubar.
*Não use o computador para obter falsos testemunhos.
*Não use nem copie softwares pelos quais você não pagou.
*Não use os recursos de computadores alheios sem pedir permissão.
*Não se aproprie de idéias que não são suas.
*Pense nas conseqüências sociais causadas pelo que você escreve.
*Use o computador de modo que demonstre consideração e respeito.

E concluindo nosso papo, acredito que poderíamos refletir de novo.
Afinal, o que é ética?

ÉTICA é algo que todos precisam ter.

Alguns dizem que têm.

Poucos levam a sério.

Mas temos que nos conscientizar de que ela é essencial para nossa sobrevivência social.

Fonte de pesquisa: http://www.gdv.com.br/etica/etica.htm

domingo, 22 de junho de 2008

Mensagem


Olá Cursistas

Hoje relendo um livro encontrei essa citação do Paulo Freire que diz tudo.

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"

Ele realmente é um mestre nesse novo contexto educacional.

Abraços

Robson Freire

Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo

As tecnologias de comunicação não mudam necessariamente a relação pedagógica. As Tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista. A pessoa autoritária utilizará o computador para reforçar ainda mais o seu controle sobre os outros. Por outro lado, uma mente aberta, interativa, participativa encontrará nas tecnologias ferramentas maravilhosas de ampliar a interação.
As tecnologias de comunicação não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Num segundo momento, coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos. Depois, questiona alguns dos dados apresentados, contextualiza os resultados, os adapta à realidade dos alunos, questiona os dados apresentados. Transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria -o conhecimento com ética.
As tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilitar que alunos conversem e pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo. O mesmo acontece com os professores. Os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e divulgados instantaneamente na rede para quem quiser.Alunos e professores encontram inúmeras bibliotecas eletrônicas, revistas on line, com muitos textos, imagens e sons, que facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais atraentes para apresentação. O professor pode estar mais próximo do aluno. Pode receber mensagens com dúvidas, pode passar informações complementares para determinados alunos. Pode adaptar a sua aula para o ritmo de cada aluno.Pode procurar ajuda em outros colegas sobre problemas que surgem, novos programas para a sua área de conhecimento. O processo de ensino-aprendizagem pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados.
O re-encantamento, em fim, não reside principalmente nas tecnologias -cada vez mais sedutoras- mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio. É frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias. O re-encantamento, em grande parte, vai depender de nós.

Autor: José Manuel Moran
Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm

Postado por: Aparecida

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Desafios da Internet para o professor

José Manuel Moran
Com a chegada da Internet nos defrontamos com novas possibilidades, desafios e incertezas o processo de ensino-aprendizagem.
Não podemos esperar das redes eletrônicas a solução mágica para modificar profundamente a relação pedagógica, mas vão facilitar como nunca antes a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos.
A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente.
A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas.
O professor vai ampliar a forma de preparar a sua aula. Pode ter acesso aos últimos artigos publicados, às notícias mais recentes sobre o tema que vai tratar, pode pedir ajuda a outros colegas - conhecidos e desconhecidos - sobre a melhor maneira de trabalhar aquele assunto com os seus estudantes. Pode ver que materiais -programas, vídeos, exercícios existem. Já é possível copiar imagens, sons, trechos de vídeos. Em pouco tempo o acesso a materiais audiovisuais será muito mais fácil. Tem tanto material disponível, que imediatamente vai aparecer se o professor está atualizado, se preparou realmente a aula (porque os alunos também têm acesso às mesmas informações, bancos de dados, etc).
O grande avanço neste campo da preparação de aula está na possibilidade de consulta a colegas conhecidos e desconhecidos, a especialistas, de perguntar e obter respostas sobre dúvidas, métodos, materiais, estratégias de ensino-aprendizagem. O papel do professor não é o de somente coletar a informação, mas de trabalhá-la, de escolhê-la, confrontando visões, metodologias e resultados.
O professor pode iniciar um assunto em sala de aula sensibilizando, criando impacto, chamando a atenção para novos dados, novos desafios.Depois, convida os alunos a fazerem suas próprias pesquisas, -individualmente e em grupo- e que procurem chegar a suas próprias sínteses. Enquanto os alunos fazem pesquisa, o professor pode ser localizado eletronicamente, para consultas, dúvidas. O professor se transforma num assessor próximo do aluno, mesmo quando não está fisicamente presente. Não interessa se o professor está na escola, em casa, ou viajando. O importante é que ele pode conectar-se com os outros e pode ser localizado, se quiser, em qualquer lugar e em qualquer momento. A aula se converte num espaço real de interação, de troca de resultados, de comparação de fontes, de enriquecimento de perspectivas, de discussão das contradições, de adaptação dos dados à realidade dos alunos. O professor não é o "informador", mas o coordenador do processo de ensino-aprendizagem. Estimula, acompanha a pesquisa, debate os resultados.
Os alunos podem fazer suas pesquisas antes da aula, preparar apresentações -individualmente e em grupo. Podem consultar colegas conhecidos ou desconhecidos, da mesma ou de outras escolas, da mesma cidade, país ou de outro país. Aumentará incrivelmente a interação com outros colegas, pesquisando os mesmos assuntos, trocando resultados, materiais, jornais, vídeos.
A motivação para a prática de línguas estrangeiras e para o aperfeiçoamento da própria se torna muito mais perceptível, porque existe real necessidade de escrever e, nos próximos anos, também de falar na mesma e em outras línguas.
Os programas de tradução nos facilitarão a comunicação com outros países, mas quem domina a língua levará muita vantagem neste intercâmbio.
A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de aula prontos -e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los mecanicamente na sala de aula.
Esse tipo de professor continuará limitado antes e depois da Internet, só que a sua defasagem se tornará mais perceptível. Quanto mais informação temos disponível, mais complicamos o processo de ensino-aprendizagem.
Quando podíamos escolher um único livro de texto e segui-lo capítulo a capítulo, estava claro o caminho do começo até o fim, tanto para o professor, como para o aluno, para a administração e para a família.
Agora podemos enriquecer extraordinariamente o processo, mas, ao mesmo tempo, o complicamos. Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.
A Internet não é mágica, mas as experiências que venho acompanhando na Universidade de São Paulo e o contato com professores e alunos que utilizam as redes eletrônicas no Brasil e em outros países me mostram possibilidades fascinantes de tornar o ensino e a aprendizagem processos abertos, flexíveis, inovadores, contínuos, que exigem uma excelente formação teórica e comunicacional, para navegar entre tantas e tão desencontradas idéias, visões, teorias, caminhos.
Os alunos estão prontos para a Internet. Quando podem acessá-la, vão longe. O professor vai percebendo que, aos poucos, a Internet está passando de uma palavra da moda a realidade em alguns colégios e nas suas famílias. Nestes próximos anos viveremos a interligação da Internet, com o cabo, com a televisão. Imagem, som, texto e dados se integrarão em um vasto conjunto de possibilidades. Ver-se e ouvir-se à distância se tornará corriqueiro. Pedir a um colega que dê aula comigo, mesmo que esteja em outra cidade ou país, ao vivo, será plenamente viável. As possibilidades da Internet no ensino estão apenas começando.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/desaf_int.htm

Postado por Rosângela Hipolito

A importância da tecnologia na Educação

Assistindo o primeiro Fantástico do ano de 2005 algumas perguntas povoaram minha cabeça quando mostraram o que a tecnologia irá fazer por nós daqui a 15 anos....

Geladeira que fala?

Carro que estaciona sozinho?

As máquinas ficam mais inteligentes, e nós?

A utilização dos recursos tecnológicos é um caminho sem volta, às vezes se leva tempo para dominá-los e muitas vezes cometemos vários equívocos.

E as escolas???

Como se preparam para os próximos 15 anos?

E nós professores???

As escolas têm equipamentos, mas ainda engatinhamos na maneira de utilizá-los. Para a dominação dessa tecnologia é preciso dispor de algum tempo, o problema é que nesse período de tempo, novas tecnologias serão desenvolvidas, embora a aceleração da produção em informática tenha diminuído consideravelmente.

Atenção eu escrevi diminuído e não parado!!!

Fomos criados com medo da tecnologia, ouvindo de nossos pais coisa como “- Não põe a mão no botão...vai quebrar a TV”, sem dúvida à próxima geração de educadores deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles nasceram na era da tecnologia. Com isso se exige do professor uma preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajudá-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidades amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.

A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Com o andar dos anos o que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros estarão melhores e adequados à informática, até mesmo com sugestões de sites e atividades.

As aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... o PROFESSOR fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.

O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizá-la como um meio para melhorar a qualidade de ensino. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se, apenas, como uma parte do processo de aprendizado.

O que será daqui a 15 anos???

Eu não sei!!

Só sei que, agora, os recursos tecnológicos devem ser utilizados como mais uma ferramenta eficiente na construção de conhecimentos, baseando-se em epistemologias que priorizem a ação do sujeito, como a epistemologia genética de Jean Piaget.

Fonte: http://www.centrorefeducacional.com.br/importecn.htm

Divina Salvador Silva - Pedagoga - Especializada em Orientação, Supervisão e Administração Escolar; Profª/Coord. de Informática Educacional.
e-mail: cred@centrorefeducacional.com.br


Postado por Graça Bussade

A Fronteira entre o humano e o desumano

Falar sobre relacionamento humano, principalmente neste novo milênio, inevitavelmente traz um sentimento de entusiasmo e perplexidade. Isto significa dizer que por sermos humanos somos um pouco desta mistura de sabedoria e ignorância, criatividade e destruição, "pulsão de vida e pulsão de morte"... somos, enfim, seres de contradição. Olhando para a nossa história, constatamos que as novas civilizações construíram impérios, devastando as antigas, pisando na memória dos antepassados da forma mais cruel e desumana.

Temos plena convicção quanto à necessidade de zelarmos pela sobrevivência do espírito humano, apesar dos fatos apontarem no sentido contrário. A memória secular nos faz relembrar as mais variadas conquistas e as inúmeras descobertas tecnológicas do século passado, dentre elas destacamos os DVDs, superdiscos que armazenam filmes com qualidade de cinema. No mundo virtual, as opções variam desde um bate papo pela internet até a possibilidade de fazer um curso superior pela Universidade Virtual.

Diante de tantas conquistas científicas, surge uma pergunta elementar: o ser humano está feliz? Se formos responder com a mais pura autenticidade, haveremos de perceber que os valores supremos destes tempos de globalização não preenchem as necessidades humanas...

O paraíso na terra parece desmoronar a partir do instante em que constatamos o aumento da violência urbana, dos crimes das corrupções políticas, do abuso do poder, do consumismo exacerbado, da exploração do homem pelo homem.

O mais curioso disso tudo é que a razão instrumental falhou, na tentativa de elevar a pessoa ao máximo do prazer e da plenitude material. O fenômeno paradoxal ocorre na fronteira entre a ascensão do império tecnológico e o declínio do ser humano, enquanto criatura sensível, virtuosa, amorosa, solidária, afetiva. É fácil constatar o quanto a nossa realidade social provoca estresse, ansiedade, tédio e angústia.

Conforme acreditam os sábios "a atitude muda o mundo". Por isso, tomemos uma atitude otimista, e por que não dizer inteligente, construindo um espaço interior, bem dentro da gente, parecido com aquele dos "cinco s": simples, sincero, sensível, singular, significativo. Pense nisso: "ser um realista utópico é mais interessante do que ser um pessimista fracassado".

Postado por Thereza Christina

O que aconteceu depois

Na vira do século, a Internet já era uma realidade nos cotidianos de centenas de milhões de pessoas no mundo todo. Com o acesso facilitado pelo surgimento dos grandes provedores comerciais e pela popularização dos browsers para navegação na web, a rede também se transformou, num negócio de proporções monumentais.(...) o surgimento da nova economia, no entanto, não teve o impacto esperado: no início da década seguinte, depois, depois de um período de investimento bilionários e disparidade no valor das ações de empresas de Internet, a “bolha” deste novo mercado estourou.

Com resultado, a economia global assistiu a milhares de demissões, centenas de falências de dezenas de grandes fusões entre empresas de mídia e tecnologia. Apesar disso, a rede viria para ficar: com mais de meio bilhão de usuários, a Internet consolidou-se como meio fundamental para o comércio eletrônico, atividades intelectuais, educacionais e empresariais e, claro, a ferramenta de comunicação pessoal de maior impacto no mundo.

Apenas uma previsão não se concretizou: ao contrario do que se esperava, ricos e pobres não tiveram as mesmas oportunidades na rede, e os países em desenvolvimento ainda estão muito atrás dos desenvolvidos no numero de pessoas com acesso a Internet.

Fonte: www.vejaonline.abril.com.br

Acesso em 15/01/2004 (Adaptado pelo autor)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Tecnologia e Educação: Novos Tempos, Outros Rumos

A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade.
O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado, através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso à informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento.
Esta amplitude de possibilidades - quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista - requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia relacional: isto implica criar e recriar estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional.
Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões específicas destas possibilidades e suas inter-relações. Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com isso a aplicação de soluções prontas ou práticas padronizadas. Tais soluções e práticas não encontram eco no paradigma atual, no qual se torna evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e a gestão da sala de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas de conhecimento. O pensamento-ação exigido precisa considerar o movimento e a articulação entre o individual e coletivo, parte e todo, processo e produto, teoria e prática, ensino e aprendizagem.
www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/te/te0.htm

Postado por Ilsete Rezende


A Revolução Digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse "pareciam", assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de idéias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles, prometeu: "Mando-te uma carta qualquer dia desses."
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionandoa tecla "enter".

(SOUSA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo)

sábado, 14 de junho de 2008

Educação, tecnologia e seus caminhos

*Divina Salvador Silva


Nos nossos tempos modernos, em que mudanças vertiginosas estão ocorrendo, mais importante que Aprender a Aprender é Aprender a Desaprender. Só que aprender a desaprender é bem mais difícil. Crenças depois de estabelecidas, não podem mais ser apagadas, só enfraquecidas.

O mundo está se transformando, novas descobertas acontecem e a distância entre o presente e o futuro se torna cada vez menor.

É claro que a Tecnologia não é responsável por toda a transformação cultural que ela impulsiona. A mudança tecnológica apenas cria novos espaços de possibilidades a serem, então explorados, (no caso das novas tecnologias da informática seria, rede de computadores, processamento de linguagem, inteligência artificial, linguagens icônicas, hipertextos, multimídia...)

O educador precisa acompanhar a evolução tecnológica, para que o processo-ensino-aprendizagem ocorra de forma eficaz.

Sabemos que para uma planta crescer temos que podá-la.

E como fazer isto com o professor? E com o aluno?

Configura-se que na escola moderna, Aluno aprende com Professor; Professor aprende com Aluno; Aluno aprende com Aluno (este último tem ganhado grande espaço no contexto educacional, quando se trata de Aprendizagem por Projetos) e professor aprende com professor.

Os conteúdos e as aprendizagens são orientações expressas pela atual forma educativa, onde surge uma preocupação pela adequação à realidade inserida. A escola acorda e começa a trilhar em um caminho entre a teoria e a prática e o ensino globalizado.

As dificuldades levam a escola a se “re” organizar, a aprofundar e adotar uma postura diante da questão.
O ponto alvo está em o diretor ouvir os seus especialistas que são os professores, os alunos, os funcionários e juntos então montar uma proposta metodológica, um plano de trabalho, enfim uma trajetória de vida para a escola.

Paulo Freire, deixa claro em seu livro “Pedagogia da autonomia” que somente um método será capaz deste efeito.

"A Ação e o Diálogo".

O diálogo é a base do método de Paulo Freire. Mas o que é o diálogo?

- É uma relação de comunicação de intercomunicação, que gera a crítica e a problematização, uma vez que é possível a ambos o parceiro perguntar "por que?”.

DIA significa ultrapassar e LOGO significa razão.

Diálogo no estudo da raiz da palavra caracteriza por: - ultrapassar para o lado da razão.

O diálogo nutre-se, portanto, da humildade, da simpatia, da esperança, da confiança dos que o realizam, passando sim para o lado da razão, onde o primeiro passo será a "Ação".

O respeito mútuo implica na superação dos próprios pontos de vista e implica em compartilhar com o outro uma escala de valores e juntos definir as metas a serem trabalhadas.

Piaget, Paulo Freire; Maturana e Varela (l982) e outros autores ressaltam que é só na cooperação que a superação da crise se efetiva. O homem isolado não chegaria jamais a conhecimento algum. O fenômeno do amor é que permite a transformação, pois é só vendo-se no outro que se tem coragem de promover a mudança ética. Piaget considera que nas relações cooperativas, o respeito mútuo é uma exigência.

É preciso que o processo educativo não transmita certezas, que ele seja agradável e significativo, privilegie a expressão e a comunicação de todos os participantes, promova o encontro, a convivência e a cooperação.

Divina Salvador Silva - Pedagoga - Especializada em Orientação, Supervisão e Administração Escolar; Profª/Coord. de Informática Educacional.


Fonte:http://www.centrorefeducacional.com.br/edutecnol.htm

atualizado/setembro/2007

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Recomeçar

Carlos Drummond de Andrade

Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado…

Chorou muito?
foi limpeza da alma…

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia…

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos…

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora…

Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado…diferente?
Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a
pintar…desenhar…dominar o computador…
ou qualquer outra coisa…

Olha quanto desafio…
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza…
nem nós mesmos nos suportamos…
ficamos horríveis…
o mal humor vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.

Recomeçar…
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.

Onde você quer chegar?
ir alto…sonhe alto… queira o
melhor do melhor… queira coisas boas para a vida…
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos…
se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos…

já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho de coisas tristes…

fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de cinema, bilhetes de viagens…
e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados…
jogue tudo fora… mas principalmente…
esvazie seu coração… fique pronto para a vida…
para um novo amor…

Lembre-se somos apaixonáveis…
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes…
afinal de contas…
Nós somos o “Amor”…

” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”

Proposta de atividade do grupo

Olá cursistas

Estamos trabalhando o processo de interação através do nosso blog, mas agora chegou a hora de começar a transpor conteúdos ou então criar os nossos próprios conteúdos assim como a Geração C e o Rafinha.

Por isso foi pedido a vocês para trazerem um texto que falasse sobre esse nosso momento no curso, mas se você achar um vídeo ou uma apresentação de Power Point traga para a nossa próxima aula no dia 19/06.

Gostaria de avisar a vocês que todos devem comentar os textos de todos os seus colegas cursistas.

Abraços

Robson Freire

Minha Primeira Participação

Olá amigos!

Esta é minha primeira participação num blog comunitário. Espero trocar muita informação com as colegas.

Um grande abraço!

Sibele Maria

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Pondo a mão na massa

Olá Cursistas

Hoje a cursista Sônia Elônia levantou uma questão que nos levou a assistir ao vídeo da postagem abaixo onde se levanta a questão da "Metodologia ou Tecnologia".

Ela colocou que, fica difícil transportar o conteúdo do ensino médio para as novas tecnologias e o que ela conhecia ou estava disponível era muito fraco. Me propus a ajudá-la nessa transposição.

Então fui ao Google e pasmem, vejam o que eu encontrei sobre matrizes:

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Links:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_(matem%C3%A1tica)
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/matrizes/matrizes.htm
http://www.ime.usp.br/~leo/free.html
http://www.webmath.com/
http://rafaelnink.com/blog/category/matematica/
http://www.skoool.pt/matematica.aspx?id=56

http://www.baixaja.com.br/downloads/Windows/Education/Mathematics/Linear-Algebra_31460.html

Quero mostrar à vocês que há inúmeras possibilidades, que falta apenas uma "ajudinha" para transpor esses conteúdos.

Abraços

Robson Freire

Metodologia ou Tecnologia

Olá Cursistas,

Hoje vamos assistir a esse vídeo em nosso blog, que fala sobre educação muito legal, e me fez refletir sobre a educação do nosso país, cada dia mais cresce o uso da tecnologia tanto nas escolas como em casa, isso com certeza é um sinal de progresso, mas será que as pessoas que tem acesso a essa tecnologia estão sabendo aproveitar o que ela oferece de melhor para nós?

O vídeo abaixo faz uma ilustração sobre a tecnologia na sala de aula, não adianta a sala estar toda equipada se a metodologia de ensino não muda.

Você acredita que sua pratica pedagógica é eficiente?

A mesma coisa acontece com as pessoas que possuem acesso à tecnologia em casa, no trabalho, entre outros, de nada vai valer esse acesso se não souber aproveitar o que ele pode oferecer na formação educacional do cidadão, que com certeza pode ajudar muito.

Mas que quero chamar a atenção é que internet está presente nas novas gerações, eles tem um mundo de informação para descobrir, eles estão construindo seus conhecimentos, eles estão interagindo entre si, já está na hora de você transformar seus conteúdos, ou melhor, essa informação em conhecimento.

A tecnologia faz mágica na educação?

Reflitam sobre isso e bom vídeo para vocês!



Abraços

Robson Freire